Bandeiras à porta da Biblioteca "Manuel Alegre"

No ano lectivo 2008/09, os alunos de 7ºano, orientados pelas professoras Cláudia Corga e Paula Charola, da Escola Básica 2, 3 de Marvila, desenharam e pintaram bandeiras que pertencem aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (P.A.L.O.P.), à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (C.P.L.P) ou à União Europeia (U.E.), agora expostas no corredor em direcção à Biblioteca da escola.

 

Os discentes que estudavam todos os países do Mundo, na disciplina de Geografia, participaram na actividade das bandeiras. Desenharam, pintaram-nas e, depois, as professoras de Geografia escolheram as melhores, expondo-as no corredor da Biblioteca Manuel Alegre.

Isabel Torre

Visita de estudo ao Museu da Carris

Os alunos do 3º A e 3º B, acompanhados pelas professoras, avozinhas e auxiliar Ana, foram visitar o Museu da Carris e andar no eléctrico de Natal, no dia 16 de Dezembro passado.

O Museu abriu as portas ao público há dez anos. Nele fomos recebidos por uma senhora que nos fez a visita guiada. Ela disse-nos que a Companhia Carris de Ferro de Lisboa foi fundada em 1872, pelos irmãos brasileiros Luciano e Francisco, no Rio de Janeiro. Para o Rei se poder deslocar inventaram o ascensor e depois o carro americano. Mais tarde apareceram os eléctricos e os autocarros.

A viagem foi longa e difícil. Fomos a pé até Chelas, onde apanhamos o autocarro 794 para o Cais do Sodré e daí para Santo Amaro viajámos no eléctrico 15. Regressámos no mesmo eléctrico até à Praça do Comércio, onde entrámos no 759 e viemos nele até ao campo do Oriental.

A viagem do Museu até à oficina foi feita num eléctrico de príncipes e princesas e até tinha um candeeiro e cortinas.

Na oficina pudemos ver a evolução que os transportes sofreram até aos nossos dias. Também entrámos num autocarro de dois andares e verificámos que eram bem diferentes dos actuais.

Por último viajámos no eléctrico de Natal, conduzido pelo Pai Natal que estava acompanhado pelos seus duendes e deu-nos um presente.

Tirando a chuvada que caiu quando estávamos no Cais do Sodré a visita de estudo correu bem e foi divertida.

Texto Colectivo 3ºA, sala 10

Quando aqui chegares ...

Quando aqui chegares
Verás que tudo mudou.
E quando esperares
Sentirás que ninguém te ligou.

Quando aqui chegares
Ainda viverás no meu coração.
E pergunto-me a mim mesma
Qual a razão.

Quando aqui chegares
Vais perguntar
Como te sentes?
E eu vou responder
Simplesmente sem falar.

Quando aqui chegares
Sairás dessa ilusão,
Perguntando ao tempo
Será que mereço o teu perdão?

Mónica Mendes (9º B)

Recepção na Agostinho da Silva

Os novos alunos foram “acolhidos” afectuosa e entusiasticamente pelos alunos do 4º ano, que organizaram um “túnel” de flores, por onde caloiros e encarregados de educação passaram. Foi um momento divertido e original de dar as boas vindas a todos os alunos, que desta forma se sentiram mais à vontade neste ambiente ainda desconhecido.

Após as reuniões com as respectivas professoras, todas as turmas se juntaram, na sala de professores, e, foi oferecido um pequeno lanche a todos os alunos (bolo de boas vindas e sumo).

Neste momento de agradável convívio não faltou a animação, proporcionada por canções dos alunos já da escola. Espera-se que o ano lectivo decorra tão bem como a recepção aos alunos!

Odete Reis

O Príncipe Nabo

O Tecto /Clube de Teatro apresentou no dia 19 de Janeiro às 14horas, no Átrio Central da Escola E.B.2.3. de Marvila a peça “O Príncipe Nabo”, de Ilse Losa.

Depois de muitos nervos, contratempos e esperas, conseguimos finalmente apresentar um texto longo, muito rico e com várias mensagens importantes sobre relações humanas, que a autora Ilse Losa escreveu há uns bons anos atrás, mas que continua actual. Um texto que nos fala da vaidade e da arrogância. Vários personagens, a brincar, falam de coisas sérias.

Houve criados e criadas atarefados, uma princesa vaidosa e arrogante que, depois de viver as dificuldades da vida dos pobres, se modificou. Um Rei prepotente, uma Mademoiselle vaidosa, trocista e convencida esquece os verdadeiros valores da educação e induz a sua educanda a princesa Beatriz, a um comportamento desastroso.

Bobos que a brincar a brincar vão alertando para os defeitos e qualidades de cada um. Rapazes, raparigas e crianças que vivem o puro prazer da festa e da alegria. Um Príncipe sensato que dá uma lição de vida a quem a merece.

Tentámos dentro das nossas condições de trabalho dar o nosso melhor. Os alunos, pais e professores presentes aplaudiram o trabalho apresentado e penso que se divertiram.

A escola pode e deve deixar que o brilho volte ao nosso olhar. É num trabalho conjunto que se adquirem verdadeiras competências sociais, para tentarmos ser felizes.

Grata aos meus alunos, aos funcionários que se desdobraram mais uma vez para dar resposta a várias solicitações, grata aos colegas que colaboraram com o grupo de trinta alunos que representaram a história de Ilse Losa.

Bons momentos nos esperam no futuro, porque acreditamos no nosso trabalho.

Arlete Sítima

As Viagens de Gulliver

O clube de teatro apresentou no final do ano lectivo anterior, a peça "As Viagens de Gulliver", versão de Luisa Ducla Soares.

A criatividade foi uma constante, desde a construção dos pequenos Lilliputianos até aos frenéticos gigantes, culminando com damas e nobres da corte de D. José em Portugal, que se mostraram de uma audácia digna de verdadeiros profissionais, quando de uma suave valsa passaram para um frenético ritmo de rock com que se despediram do público. Todos estiveram seguros nas suas personagens, em especial a nossa Mónica Mendes que mostrou na figura de Gulliver os seus dotes de representação e uma camaradagem de excepção na partilha de conhecimentos com os colegas mais novos.

De salientar a participação de alguns professores que aceitaram o convite para serem gigantes, numa das cenas da peça, partilhando com os alunos momentos de pura alegria e fantasia. Foram o máximo, esperamos continuar a merecer os vossos aplausos e o vosso gosto pelo teatro.

O livro

O livro

Um livro escondido,
vai ser um livro esquecido.
Um livro podes ler,
ou até o podes oferecer.

Escrever um livro é especial,
escrever um livro é muito bom.
Se queres escrever um livro,
Não precisas de ter um dom.

À hora que quiseres,
À hora que te apetecer.
Na rua ou no trabalho,
um livro é para ler.

Um livro de poemas,
um livro de textos.
Se te apetecer ler um livro,
só tens de o escolher.

Há livros bons e livros maus,
há de terror e de amor.
Podes aprender com eles.
Podes ler um livro esteja frio ou calor.

Tens livros de várias cores,
de tamanhos e grossuras.
Não os julgues pela capa,
eles têm doçuras e amarguras.

Moisés Sousa - 11 anos
5ºB Nº17